2008/09/25

Nem tudo é mau,

mesmo quando às 23:39 ainda estamos a trabalhar sem ver o fim ao processo e até um mosquito afoito nos pousa na brancura de uma página de edição de texto, sujeito a uma morte motivada quer pelo asco à espécie, quer pela vontade que temos de despejar a ira acumulada durante mais de duas semanas. Nem tudo é mau mesmo quando vemos que os louros do nosso trabalho saltarão de mão em mão até chegarem às cabeças de outros que por razões obscuras parecem ser mais dignos de os merecer. Nem tudo é mau porque há quem já tenha percebido a verdade, apesar de nada poder fazer. E nem tudo é mau, porque mesmo aqui em frente o Tejo espelha a luz de Lisboa nas águas quietas e eu tenho a sorte de poder estar virada para ele.

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