2007/05/29

pspsssspss....

E pronto, são 12:36 e ainda aqui estou. De olho aberto, mas pouco.

P.P.S.

Porra! São oito da manhã e continuo a não ver o fim à coisa! Nem à coisa nem sequer, daqui a pouco, a nada de nada.

P.S.

Desculpem qualquer coisinha. São quase 4 da manhã, ainda estou a trabalhar e não vejo o fim à coisa. Aliás, não estou a trabalhar; estou, como de costume, à espera que os outros se despachem para poder continuar com o meu. Fuck!

Obrigada

Chateiam-me os blogues que não têm disponível nenhum e-mail de contacto, conveniente anónimo. É que eu queria (e desde há muito tempo que quero) de elogiar o T.G. do Diário e não consigo (sem ter que o fazer aqui, tão declaradamente, porque soa-me sempre a graxa). Era mesmo só para o elogio, sem pretensões de retribuição, nem a nível de agradecimento, nem de reconhecimento das parcas qualidades do meu semi-abandonado blogue. Era só mesmo para reconhecer que me parto a rir com o humor descabido, chauvinista, machista, infinitamente negro da criatura. E, também, para lhe contar que, para me fazer rir mais que ele, só o comentário de uma barbie que eu conheço, génio possuidor do grau de inteligência concedida a tal tipo de boneca (a qual não lhe permite ir além do significado imediato de uma palavra) quando li em voz alta algumas frases do seu último post: “Chego de um casamento. Com mais dois quilos de adiposidade e uma depressão que, para ser sanada, obrigará a outros tantos em cima. É que isto de ver gente nova, casada, fértil, próspera, feliz e com vida sexual obriga-me a pôr a minha vida em perspectiva. E não há nada mais deprimente do que me ver em perspectiva. Até porque a minha perspectiva é esta: a minha vida é uma merda. Sou infeliz e sem vida sexual (pleonasmo).” O mesmo foi: — E achas graça a isso? Eu não gostava nada de ouvir a minha filha dizer, aos vinte e tal anos, que tem uma vida sexual infeliz. Pessoas como essa só trazem o mal ao de cima.”
A mim, não.

São oito e meia da manhã e começo a chegar à conclusão de que deve haver aqui coisas que não fazem sentido. Mas que se lixe. O T.G. não passa a ser ainda mais misógino (que deve ser o verdadeiro problema dele) só por causa disto. E eu também já estou habituada à crítica. Mesmo a destrutiva.

2007/05/22

Inconveniências

Há por aí muitas coisas intragáveis, repugnantes mesmo, mas não deve haver nada tão difícil de engolir como uma verdade inconveniente. É que fica mesmo ali, atravessadinha na garganta. Que dor!

2007/05/02

Cadelices

Voltando às dentadas nas canelas, há essencialmente duas formas de enfrentarmos as nossas fraquezas: tentar ultrapassá-las, aprendendo, limando as arestas e evoluindo, ou dissimulando-as através de subterfúgios que, bem utilizados, diminuem a sua relevância. Sinceramente, prefiro a primeira e, se me queixo, é porque alguém usou da segunda e ainda tenho marcas dos dentinhos.

Cuidado com o cão II

Isto de se passar o tempo a pensar no cão com quem nos deitamos tem os seus inconvenientes: esquecemo-nos muitas vezes das cadelas que nos rodeiam e que, à mínima oportunidade, nos mordem as canelas. Arre!

Foto daqui.