2008/09/09

Instante

Ainda há pouco, quando cheguei cá acima e olhei para o rio, reparei que a ponte estava de um vermelho mais vivo, que lhe era dado pelos tons quentes do sol que se escondia lá ao fundo, na Foz. Foi só um instante, um relance para dentro da sala, a despedir-me de quem já foi, para novamente o aço ficar baço e vermelho escuro e para o rio, cujo azul ainda brilhava, ficar cinzento e monótono. E como tudo o que é bom não pode ser se não efémero, temos que pôr toda a nossa alma nelas, sem distracções. Mesmo que volte amanhã, não será nunca igual, mas tornará, de certeza a passar num instante. Pena que esta saudade não passe assim.

3 comentários:

Anónimo disse...

Sabes, e eu tenho saudades da Foz!
Beijinho.

Rosmaninho disse...

Não era dessa Foz que eu falava aqui, mas também tenho muitas saudades dessa. Não tarda, não tarda, vou escrever sobre ela.

Anónimo disse...

Rosmaninho,
Escreve, porque eu já não a vejo há algum tempo e quem sabe, assim, tu escrevendo, mata um pouco as saudades do que está tão perto, mas, ao mesmo tempo, longe da vista. Tive momentos giros na Foz!
Beijinho.