Incongruência
Alguém já reparou que 80% benéfico é muito menos relevante que 20% prejudicial? Pois é, somos assim. Quase todos.
Na voz dos outros, podemos ser tudo. Cabe-nos decidir ser mais alguma coisa.
Publicada por Rosmaninho à(s) sexta-feira, novembro 23, 2007
Etiquetas: DEVANEIOS
3 comentários:
É a nossa alma pessimista e fatalista. Porque será que não há jornais só com boas notícias? Eu já criei um e pagaram bem por ele, acreditas? Para uma marca lá bem do passado: SINGER.
Não é um problema português, mas da humanidade. Psicologia. Bjs. Gostei de saber que a tua escrita continua em boa forma.
Eduardo Marques (ex-brandia)
Já lá vai algum tempo desde o teu comentário, mas obrigada!
Ola Rosmaninho, essa questao e muito interessante e profunda.
Ha motivos culturais mas tambem ha neurofisiologicos para o justificar.
Nos Portugueses nao somos originais nisso!
Nao tem a haver com o chamado "fatalismo portugues".
No jornalismo, quem iniciou este tipo de imprensa, foi o fundador do Daily Mail no seculo 19.
O individuo que criou a palavra "tabloid" - a partir de "tablet of alkaloid" - comprimido de alcaloide!
Sim!
Nada tem a haver com o formato do jornal - isto foi so porque o Daily tinha um formato diferente dos outros para ser usado por uma classe mais baixa do que a que habitualmente lia os jornais tipo "Times of London".
De facto, ele sabia que estava a dar um comprimido de alucinogenico para as massas: crime, coxixos, maledicencias, boatos...
O dar as massas, por escrito, aquilo que elas estavam habituadas a fazer nos pubs, fe-lo no 1 magnata Mundial dos Media!
Foi a reinvencao do metodo romano de controlar a populaca do imperio: "Panes et Circenses".
Ve la se arranjas tempo para escreveres artigos mais longos.
Bjs deste fa.
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