2006/11/03

Faux pas

Há duas maneiras de corrigir um faux pas: dar outro igualmente em falso, para equilibrar, ou voltar atrás para tentar corrigi-lo. Ambas são formas de resolver, melhor ou pior, os nossos deslizes.
Há quem opte pela primeira solução, e essa funciona como a tal segunda estalada que se dá para que a vítima não fique só com uma face a arder, supostamente facilitando, desse modo, o esquecimento da primeira; a segunda opção, se tomada e efectuada com savoir faire, é bastante menos dolorosa, se bem que deixa igualmente as suas marcas, mais difíceis de se desvanecer no tempo.
Quanto a mim, no meio de tanta porrada que tenho levado ultimamente, da qual não me posso queixar sob pena de ser acusada de me fazer de vítima, é-me igual. Ou então, não. Prefiro sobremaneira o método da segunda estalada: a mensagem fica entendida e o caso está arrumado. De uma vez por todas.

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